O salário médio de um Ceramista no Brasil é de R$ 1.826,61.
Os estados onde a profissão de Ceramista têm os melhores salários são Rio de Janeiro, Paraíba e São Paulo.
As especialidades com os melhores salários são Ceramista Moldador, Ceramista (Torno Semi-Automatico) e Ceramista Modelador.
Essas informações são baseadas nas 10625 contratações que aconteceram no último ano, em todo o Brasil.
Especialidade | Salário médio |
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Ceramista Moldador | R$ 6.094,63 |
Ceramista (Torno Semi-Automatico) | R$ 5.988,69 |
Ceramista Modelador | R$ 4.701,03 |
Ceramista Prensador | R$ 2.969,93 |
Ceramista | R$ 2.571,96 |
Ceramista (Torno de Pedal e Motor) | R$ 2.292,55 |
Um ceramista trabalha de forma cuidadosa e minuciosa, envolvendo várias etapas para criar suas peças de cerâmica. Primeiramente, ele seleciona a argila adequada para o projeto em mãos, considerando características como textura, cor e composição. A argila é preparada, removendo impurezas e alcançando a consistência ideal para a modelagem.
Com suas habilidosas mãos ou ferramentas especializadas, o ceramista molda a argila, dando forma às peças desejadas. Ele pode criar uma ampla variedade de objetos, como vasos, pratos, tigelas, esculturas e outros itens funcionais ou decorativos. Durante esse processo, ele presta atenção meticulosa aos detalhes, assegurando a precisão das formas e a qualidade estética do trabalho.
Uma vez que a modelagem esteja completa, as peças são deixadas para secar gradualmente, permitindo que a umidade evapore. Essa etapa é essencial para evitar rachaduras ou deformações durante a queima posterior. O ceramista precisa ter paciência nessa fase, garantindo que a secagem seja adequada.
Após a secagem, as peças são submetidas à etapa de queima em um forno cerâmico. O forno é aquecido a temperaturas específicas, dependendo do tipo de argila e do efeito desejado. Durante a queima, a argila passa por transformações químicas, tornando-se uma substância sólida e durável. É fundamental controlar com precisão a temperatura e o tempo de queima para obter resultados satisfatórios.
Após a queima inicial, as peças podem ser esmaltadas para melhorar sua aparência e torná-las mais resistentes. O ceramista aplica o esmalte, utilizando pincéis, sprays ou mergulhando as peças em esmalte líquido. O esmalte é uma camada de vidro derretido que funde-se com a cerâmica durante a queima de esmalte subsequente.
Uma vez esmaltadas, as peças são novamente colocadas no forno para uma segunda queima. Essa etapa de queima de esmalte derrete o esmalte aplicado, criando uma superfície brilhante e lisa. A temperatura e o tempo de queima são ajustados de acordo com o tipo de esmalte utilizado.
Além das técnicas básicas de modelagem, queima e esmaltação, um ceramista pode explorar outras técnicas avançadas, como o uso de engobes, pigmentos e decorações especiais, como o esgrafito, onde desenhos são gravados na argila.
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O ceramista molda e esculpe peças de cerâmica. Seu objetivo é combinar habilidades artísticas com técnicas de modelagem e queima para criar produtos que não apenas sejam esteticamente agradáveis, mas também funcionalmente sólidos.
Eles podem se concentrar em arte cerâmica, utilitária ou decorativa, visando a inovação e a expressão pessoal em suas criações.
Na prática, a carreira de um ceramista envolve conhecimentos em diferentes técnicas de moldagem, glaze (vidrado) e queima. Muitos ceramistas trabalham de forma independente, gerenciando seus próprios estúdios. Outros podem se juntar a coletivos de artistas ou trabalhar em instituições de ensino, compartilhando suas habilidades e conhecimentos.
Embora não haja uma formação acadêmica estrita exigida para ser ceramista, muitos profissionais possuem formação em Artes Visuais ou Design. Cursos especializados em cerâmica e workshops também podem ser importantes para o desenvolvimento de habilidades técnicas e artísticas.