Freud, como ficou mais conhecido, chamava-se, na verdade, Sigismund Schlomo Freud e nasceu no ano de 1856 em Freiberg in Mähren, que, na época, pertencia ao então Império Austríaco, sendo hoje pertencente à República Tcheca com o nome de Pribor. Faleceu em Londres, no ano de 1939, aos 83 anos de idade.
Embora planejasse, quando jovem, estudar direito, Freud entrou no curso de medicina, e incluiu em seus estudos áreas como a filosofia, a fisiologia e a zoologia. Seus primeiros anos de trabalho são pouco conhecidos, pois o autor destruiu por duas vezes, ao que se sabe, o que havia produzido, contudo, há registros que indicam que ele esteve, em boa parte do tempo, ocupado com a carreira científica.
Nessa carreira, ocupou-se, em um primeiro momento, de um estudo a respeito dos órgãos sexuais das enguias. Depois, trabalhou com a fisiologia, quando teve como função descobrir as estruturas componentes do cérebro humano, bem como identificar suas funções, dedicando-se à anatomia e à histologia desse órgão.
Depois desses estudos, Freud passou a trabalhar no Hospital Geral de Viena e, a partir disso, teve a oportunidade de viajar para a França para trabalhar no hospital psiquiátrico Saltpêtrière, com Charcot, médico respeitável que estudava, na época, a histeria, considerada uma doença tipicamente feminina.
Quando voltou a Viena, dedicou-se a estudar casos clínicos de mulheres que sofriam de sintomas aparentemente neurológicos, como paralisia, alucinações e cegueira parcial. Foi a partir da discussão desses casos que as ideias apresentadas no primeiro artigo de Freud sobre psicanálise surgiram.
Com o passar dos anos, e mesmo enfrentando certa marginalização por parte dos intelectuais da época, Freud continuou a desenvolver suas ideias. Formulou, então, o famoso Complexo de Édipo, fundado nas relações estabelecidas entre pai, mãe e filho. Depois, ao ganhar certa notoriedade, compôs o Movimento Psicanalítico, que contava, também, com Carl Jung, Ernest Jones, entre outros.