A bateria, por possuir resistência interna, pode provocar um acidente caso ocorra um curto-circuito.
Da equação do gerador temos que: \(U = \varepsilon \,– \, r.I\)
Na situação de curto-circuito \( U = 0 \), portanto, a corrente de curto-circuito \( I_{cc} \) é dada por: \(0 = \varepsilon – r.I_{cc} \Rightarrow I_{cc} = \frac{\varepsilon}{r}\)
Para uma bateria automotiva de 12V, por exemplo, uma resistência interna típica é de \(r = 0,020 \Omega\) . Logo, a corrente de curto-circuito é \( I_{cc} = \frac{12 \, V}{0,020 \, \Omega} = 600 \, A \)
Essa corrente é extremamente elevada e a sua resistência interna seria responsável por dissipar essa energia em forma de calor. A potência pode ser estimada como \(P = \r. I_{cc}^2 \) = 7200 W \)
Para efeito de comparação, os resistores encontrados em chuveiros residenciais responsáveis pelo aquecimento de água estão na faixa de 5000 – 7500 W. Logo, a energia dissipada na forma de calor internamente à bateria é muito elevada! Além disso, as baterias operam com reações químicas que podem liberar compostos inflamáveis. Nesse caso, o curto-circuito pode levar a uma catástrofe!