Antônio Castilho de Alcântara Machado d’Oliveira (1901-1935) é um escritor brasileiro da primeira geração do Modernismo. O autor nasceu em uma família paulistana tradicional que contava com dois professores da Faculdade de Direito de São Paulo.
Cursou Direito na faculdade, e, ainda durante o curso, fez jornalismo literário e também crônica teatral. Com sua vinculação ao jornalismo, acabou por, mesmo depois de formado, não seguir carreira como advogado.
Sua primeira obra, intitulada “Pathé Baby”, formada por crônicas, que teve o prefácio assinado por Oswald de Andrade, publicada no ano de 1926, é resultado de sua viagem à Europa.
Alcântara Machado foi ativo, também, em suas colaborações para revistas do movimento modernista. Ele escreveu para as revistas “Terra Roxa e Outras Terras”, “Revista de Antropofagia” e “Revista Nova”.
A obra de referência de sua produção literária é “Brás, Bexiga e Barra Funda”, obra que reúne contos citadinos, em que a presença do imigrante, principalmente o italiano, é contínua.
Na década de 1930, passou a se envolver de forma mais intensa com a política. Lutou em 1932 pela Constituição, e entre 1932 e 1935 representou seu estado na Assembleia Nacional no Rio de Janeiro.
Faleceu muito jovem, com apenas 34 anos, interrompendo sua carreira política e literária.