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Escala 6×1, 5×2, 12×36: conheça os tipos de escala de trabalho que existem

Conheça os principais tipos de escalas de trabalho no Brasil, como 6×1, 5×2 e 12×36, e entenda como cada uma funciona segundo a CLT.

O fim da escala 6×1, apresentado na proposta de Emenda à Constituição (PEC) tem gerado intensos debates nas redes e na política brasileira. Mas, você sabia que, além dessa, existem diversos outros tipos de escala de trabalho no país?

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Apresentada pela deputada federal Erika Hilton (SP), a “PEC 6×1” já alcançou o número mínimo de assinaturas necessárias para iniciar sua tramitação no Congresso Nacional. Agora, a proposta será analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para verificar se está de acordo com as regras estabelecidos pela Constituição.

Além do modelo 6×1, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) regulamenta vários outros tipos de escalas no país, sendo que cada modelo possui características específicas. A seguir, veja quais são as principais escalas de trabalho vigentes no Brasil e como funcionam!

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Conheça os tipos de escala de trabalho que existem

Tipos de escala de trabalho existentes no Brasil

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) regulamenta diversos tipos de escalas laborais para atender às necessidades das empresas e trabalhadores.

Inclusive, alguns modelos são especiais e dependem de acordos individuais, coletivos ou convenções sindicais para serem implementados. Confira os principais tipos de escala de trabalho existentes:

Escala 6×1


O trabalhador atua seis dias seguidos e descansa um. A carga horária diária é de 7 horas e 20 minutos de segunda a sábado, totalizando 44 horas semanais. Em algumas situações, o trabalhador cumpre 8 horas por dia de segunda a sexta e 4 horas no sábado.

Embora seja comum que a folga ocorra aos domingos, isso não é obrigatório. O dia de descanso pode ser qualquer um, desde que respeite o intervalo após os seis dias trabalhados.

Muito comum em comércios, supermercados, restaurantes, farmácias e outros serviços que operam diariamente. Atendentes de loja, caixas e operadores de telemarketing são exemplos de profissionais que seguem essa escala.

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Escala 5×1


Nesta escala, o colaborador trabalha por cinco dias consecutivos e folga no sexto. A jornada diária também é 7 horas e 20 minutos, totalizando 44 horas semanais.

Nesse formato, as folgas são rotativas, permitindo que o descanso ocorra em qualquer dia da semana, incluindo domingos e feriados. Essa rotatividade é essencial para que a operação da empresa permaneça contínua.

Essa escala é usada em setores que exigem operação contínua, como segurança patrimonial, limpeza e hospitais.

Escala 5×2


A escala 5×2 prevê cinco dias de trabalho consecutivos seguidos de dois dias de folga, normalmente aos finais de semana.

Nesse modelo, a carga horária semanal de 44 horas é distribuída em jornadas diárias de 8 horas e 48 minutos. É amplamente utilizada em escritórios, áreas administrativas, bancos e indústrias que operam de segunda a sexta-feira.

Se houver necessidade de trabalhar aos sábados ou domingos, o colaborador tem direito ao pagamento de horas extras ou ao uso do banco de horas.

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Escala 4×2


Na escala 4×2, trabalha-se quatro dias consecutivos com dois dias de folga. No entanto, a jornada é de seis horas diárias, totalizando 24 horas semanais.

Neste caso, diferentes colaboradores realizam quatro turnos de seis horas seguidas, com direito a dois dias de folga por semana.

Esse modelo não é previsto na CLT, e então exige acordos individuais, coletivos ou convenções sindicais para ser implementado. Fique atento, pois algumas empresas atuam de forma ilegal nesta escala, não respeitando o limite de 44 horas semanais estabelecido pela lei.

Escala 4×3


Na escala 4×3, o colaborador trabalha por quatro dias seguidos e folga três. A jornadas diária é de até 8 horas, totalizando 32 horas semanais.

Algumas empresas intercalam turnos diurnos e noturnos para evitar sobrecarga, e a distribuição da escala é definida pelo empregador, desde que respeite o limite de 44 horas semanais previsto na CLT.

Embora menos comum, esse modelo pode ser adotado mediante acordos coletivos ou negociações individuais, sendo popular em setores que buscam maior equilíbrio entre trabalho e lazer. Algumas empresas no Brasil e na Europa já testam essa escala como alternativa inovadora, principalmente startups no ramo de tecnologia.

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Escala 12×36


Nesse modelo, o trabalhador atua por 12 horas seguidas e descansa 36 horas. É amplamente utilizado em áreas como hospitais, empresas de segurança e serviços de portaria.

Prevista no artigo 59-A da CLT, essa jornada também pode ser negociada por meio de acordos coletivos entre sindicatos e empresas, sempre respeitando o limite de 44 horas semanais.

Como frequentemente inclui trabalho noturno, é comum a incidência de adicional noturno, garantindo que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados conforme a convenção coletiva aplicável.

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Escala 18×36


Embora menos comum, nesse modelo, o trabalhador atua por 18 horas consecutivas e descansa nas 36 horas seguintes.

A escala 18×36, assim como outras escalas alternativas, não está prevista diretamente na CLT, mas pode ser implementada por meio de acordos negociados entre empresas e sindicatos e é adotada em casos excepcionais, como operações de emergência.

Escala 24×48


Essa escala prevê 24 horas de trabalho ininterrupto seguidas por 48 horas de descanso. É mais comum em serviços de emergência, como bombeiros e socorristas. Além disso, é utilizada também por órgãos do Exército e Polícia.

Esse modelo possui regras específicas para intervalos entre as jornadas, pausas e escalas de folga, garantindo que a remuneração contemple a extensão da jornada e os direitos dos trabalhadores.

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Como escolher a melhor escala de trabalho?

Definir a escala de trabalho ideal depende de uma análise cuidadosa das necessidades da empresa e das condições dos trabalhadores. Aqui estão algumas dicas e exemplos para facilitar essa escolha:

1. Avalie a natureza do trabalho
Cada setor tem demandas diferentes. Por exemplo, empresas de vigilância frequentemente optam por escalas 12×36, pois oferecem maior cobertura de turnos sem ultrapassar a carga horária semanal. Já escritórios administrativos costumam adotar a escala 5×2, com finais de semana livres para os colaboradores.

2. Considere a operação contínua ou intermitente
Empresas que operam 24 horas por dia, como hospitais, necessitam de escalas que garantam a continuidade, como 6×1 ou 4×2. Já setores com horários fixos, como escolas, podem usar escalas 5×2.

3. Priorize a saúde e o bem-estar
Modelos com jornadas prolongadas, como 12×36 ou 18×36, exigem atenção extra para garantir que os trabalhadores tenham tempo adequado para descanso e recuperação. Isso é especialmente relevante em atividades físicas ou mentalmente exaustivas, como serviços de saúde.

4. Consulte a legislação e acordos coletivos
Certifique-se de que a escala escolhida está em conformidade com a CLT e os acordos sindicais. Por exemplo, a escala 24×48 é aceita em serviços de emergência, mas deve respeitar normas específicas quanto à carga horária máxima semanal.

5. Veja se existe flexibilidade
Escalas adaptadas às necessidades individuais, como rodízios ou home office combinado com jornadas 5×2, podem aumentar a produtividade e a satisfação dos colaboradores.

A escolha da escala ideal é, portanto, um equilíbrio entre eficiência operacional e qualidade de vida dos trabalhadores.

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