Sobre o curso de Engenharia de Pesca
Última atualização: 16/08/2024
Engenharia de Pesca é uma área multidisciplinar que envolve estudo e aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos para o manejo sustentável dos recursos pesqueiros e aquicultura.
Os profissionais dessa área trabalham no desenvolvimento de técnicas de pesca, criação de animais aquáticos, processamento de pescado e conservação dos ecossistemas aquáticos.
A faculdade de Engenharia de Pesca forma profissionais especializados na área de pesca e aquicultura. O curso tem o objetivo de preparar os estudantes para atuarem de forma sustentável na exploração e manejo dos recursos pesqueiros, contribuindo para a preservação dos ecossistemas aquáticos e o desenvolvimento da atividade pesqueira.
Durante o curso de Engenharia de Pesca, os alunos adquirirem conhecimentos teóricos e práticos. Eles estudam disciplinas como [biologia marinha]|(https://querobolsa.com.br/cursos-e-faculdades/biologia-marinha), oceanografia, ecologia aquática, gestão de recursos pesqueiros, tecnologia de processamento de pescado, nutrição de organismos aquáticos, entre outras.
Além disso os estudantes, são incentivados a realizar estágios em empresas do setor, laboratórios de pesquisa e órgãos governamentais, a fim de complementar sua formação e vivenciar a realidade do mercado de trabalho.
Um dos enfoques da Engenharia de Pesca é a busca pela sustentabilidade da atividade pesqueira. Os alunos aprendem métodos que visam garantir a conservação dos recursos pesqueiros e a preservação dos ecossistemas marinhos e de água doce.
Quantos anos o curso de Engenharia de Pesca?
O curso de Engenharia de Pesca tem duração média de cinco anos, assim como a maioria dos cursos de engenharia no Brasil. Essa duração pode variar um pouco dependendo da instituição de ensino e do currículo específico do curso, mas geralmente é um bacharelado que exige um período de estudos teóricos e práticos abrangendo disciplinas relacionadas à biologia aquática, ecologia, aquicultura, gestão pesqueira, tecnologia de alimentos, gestão ambiental, entre outras áreas pertinentes ao manejo dos recursos aquáticos.
Após a conclusão da graduação em Engenharia de Pesca, os profissionais podem trabalhar em instituições de pesquisa, universidades, empresas de pesca e aquicultura, indústrias de processamento de pescado, órgãos governamentais e ONGs ambientais. Suas habilidades são valorizadas em atividades como monitoramento ambiental, planejamento e gestão de empreendimentos pesqueiros, controle de qualidade de produtos pesqueiros, pesquisa científica, consultoria e assessoria técnica.
Veja também: Bolsas de estudo para o curso de Engenharia de Pesca
Como é o curso de Engenharia de Pesca?
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Ministério da Educação (MEC), o curso de Engenharia de Pesca deve valorizar tanto o aspecto do progresso social quanto da competência científica e tecnológica.
Isso permite uma atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, por meio de uma visão ética e humanística.
Com base nisso, os conteúdos curriculares do curso de Engenharia de Pesca são divididos em três eixos de formação: Conhecimentos Básicos, Conhecimentos Profissionais e Conhecimentos Essenciais Específicos.
O núcleo de Conhecimentos Básicos é composto por campos de saber que forneçam o embasamento teórico necessário para o futuro profissional desenvolver seu aprendizado. As disciplinas que compõem esse eixo são:
Ciências Físicas e Biológicas;
Estatística;
Ciências da Computação;
Matemática;
Química;
Desenho e Meios de Representação e Expressão;
Metodologia Científica e Tecnológica;
Ciências Humanas e Sociais;
Ciências do Ambiente.
Tem matemática em Engenharia de Pesca?
Sim, a Matemática é uma parte fundamental do curso de Engenharia de Pesca. Durante a formação, os alunos são frequentemente expostos a uma variedade de conceitos matemáticos que são essenciais para a análise e resolução de problemas na área. Esses conceitos incluem álgebra, cálculo, estatística e matemática aplicada.
A Matemática é utilizada para modelar e analisar dados relacionados ao manejo de recursos pesqueiros, otimização de técnicas de captura, e avaliação de impactos ambientais. Além disso, o conhecimento matemático é crucial para a realização de simulações e previsões que auxiliam na tomada de decisões sobre práticas de pesca sustentável e gestão de ecossistemas aquáticos.
Portanto, a habilidade em Matemática é importante para o engenheiro de pesca, pois contribui para a aplicação eficaz de técnicas e métodos científicos na sua prática profissional.
Caso você tenha dúvidas sobre o curso de Engenharia de Pesca ou profissões nesta área, faça o seu questionamento na Comunidade Quero. A Comunidade Quero é um ambiente para troca de conhecimento, onde você pode tirar suas dúvidas e ajudar outros integrantes da Comunidade com as dúvidas sobre o curso.
Qual a grade curricular de Engenharia de Pesca?
Grade Curricular é o conjunto de matérias que o aluno estudará durante o curso. Veja abaixo um exemplo de grade curricular para o curso de Engenharia de Pesca em uma de nossas faculdades parceiras:
-
Acuicultura Geral
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Análise Química
-
Aproveitamento Integral do Pescado
O que se aprende na faculdade de Engenharia de Pesca?
Na faculdade de Engenharia de Pesca, os estudantes aprendem conteúdos relacionados à pesca e aquicultura. O currículo abrange disciplinas teóricas e práticas que fornecem uma base sólida para a formação dos profissionais.
Os alunos estudam biologia marinha e de água doce, ecologia aquática, oceanografia, genética de organismos aquáticos e fisiologia pesqueira. Eles aprendem sobre as diferentes espécies de peixes, crustáceos, moluscos e outros organismos aquáticos, compreendendo suas características, ciclos de vida, comportamento e habitats naturais.
Além disso, são ensinados métodos de pesca e técnicas de captura sustentáveis, visando a conservação dos recursos pesqueiros. Eles estudam os impactos ambientais da pesca, a gestão dos estoques pesqueiros e a implementação de políticas de manejo sustentável.
A Engenharia de Pesca também abrange disciplinas voltadas para a aquicultura, que é a criação de organismos aquáticos em cativeiro. Os alunos aprendem sobre a reprodução de peixes e outras espécies, técnicas de cultivo, nutrição e alimentação dos animais aquáticos, controle de qualidade da água e manejo sanitário.
Outros temas abordados incluem tecnologia de processamento de pescado, onde os alunos aprendem técnicas de conservação, armazenamento e transformação do pescado em produtos para consumo humano. Eles também estudam a economia da pesca, marketing de produtos pesqueiros e gerenciamento de empreendimentos pesqueiros.
Durante o curso, os estudantes são incentivados a realizar estágios em empresas do setor, laboratórios de pesquisa e órgãos governamentais, onde aplicam os conhecimentos adquiridos em situações reais.
Quanto custa uma faculdade de Engenharia de Pesca?
Veja descontos de até 78% em ofertas para o curso de Engenharia de Pesca. As mensalidades com bolsas de estudo variam entre R$50,00 e R$179,95, em instituições parceiras da Quero Bolsa.
Caso você tenha dúvidas se esse curso é a escolha certa para você, não deixe de conferir o Teste Vocacional da Quero Bolsa. É rápido, gratuito e pode te ajudar nessa importante escolha profissional.
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Sobre a carreira de Engenharia de Pesca
O que faz o profissional de Engenharia de Pesca?
O profissional de Engenharia de Pesca desempenha um papel fundamental na gestão e exploração dos recursos aquáticos. Sua atuação envolve uma série de atividades voltadas para a produção sustentável de alimentos aquáticos, a conservação dos ecossistemas aquáticos e o desenvolvimento de tecnologias para o aproveitamento racional dos recursos hídricos.
Um dos principais aspectos do trabalho do engenheiro de pesca é a aquicultura, onde ele é responsável pelo planejamento, projeto e gerenciamento de sistemas de cultivo de peixes, crustáceos, moluscos e algas. Isso inclui desde a seleção e manejo de espécies até o controle de qualidade da água, nutrição, reprodução e saúde dos organismos aquáticos.
Além da aquicultura, o engenheiro de pesca também atua na gestão ambiental e recursos hídricos, contribuindo para a conservação e recuperação de ecossistemas aquáticos, a avaliação e monitoramento da qualidade da água, o manejo de áreas protegidas e a implementação de políticas de uso sustentável dos recursos naturais.
Outras áreas de atuação incluem a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a produção de alimentos aquáticos, o melhoramento genético de espécies cultivadas, a consultoria técnica para empresas do setor pesqueiro, o ensino e pesquisa acadêmica em instituições de ensino superior, e a atuação em órgãos governamentais responsáveis pela regulamentação e fiscalização das atividades pesqueiras e aquícolas.
Onde o profissional de Engenharia de Pesca pode trabalhar?
O engenheiro de pesca possui diversas oportunidades de trabalho em diferentes setores relacionados à pesca e aquicultura. Sua formação e conhecimentos especializados permitem que atue em variados ambientes profissionais.
Uma das opções é trabalhar em instituições de pesquisa e desenvolvimento, como universidades, institutos de pesquisas e centros tecnológicos. Nesses locais, o engenheiro de pesca pode estar envolvido em projetos de estudo e análise de ecossistemas aquáticos, monitoramento de estoques pesqueiros, desenvolvimento de técnicas de cultivo e melhoramento genético de espécies aquáticas, além de participar de pesquisas voltadas para a conservação e [gestão dos recursos pesqueiros.
Outra área de atuação é o setor empresarial. O engenheiro de pesca pode trabalhar em empresas de pesca, aquicultura e processamento de pescado. Nesses ambientes, ele pode desempenhar funções relacionadas ao planejamento e gestão de empreendimentos pesqueiros, controle de qualidade dos produtos, desenvolvimento de novas tecnologias e métodos de produção, bem como a elaboração e implementação de práticas sustentáveis.
Órgãos governamentais também oferecem oportunidades de trabalho para o engenheiro de pesca. Eles podem ser contratados por secretarias de agricultura, meio ambiente, pesca e recursos hídricos, entre outros. Nesses locais, podem atuar na fiscalização e regulamentação da atividade pesqueira, na elaboração de políticas públicas, no monitoramento e controle de impactos ambientais, além de participar de programas de educação e conscientização sobre a conservação dos recursos pesqueiros.
Além disso, o engenheiro de pesca pode atuar como consultor ou assessor técnico, prestando serviços para empresas privadas, cooperativas de pescadores, ONGs e outras organizações relacionadas à pesca e aquicultura. Sua expertise é valorizada na realização de diagnósticos, elaboração de projetos e implementação de boas práticas de manejo sustentável.
Veja também: Quanto ganha um Engenheiro de pesca? Veja o salário médio e os detalhes da carreira na área de Engenharia de Pesca.
Quanto ganha um profissional de Engenharia de Pesca?
O salário médio de um Engenheiro de Pesca no Brasil é de R$ 10.297,78 . Os estados onde a profissão de Engenheiro de Pesca têm os melhores salários são .
Como ingressar na profissão de Engenharia de Pesca?
Quais são as exigências do mercado de trabalho para o profissional de Engenharia de Pesca?
O exercício das funções do engenheiro de pesca requer diploma em curso superior aprovado pelo MEC. É frequente a presença de profissionais com cursos de mestrado, doutorado ou cursos de especialização.
Para o exercício legal da profissão, é necessário registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea).
O mercado de trabalho para o engenheiro de pesca apresenta algumas exigências específicas, considerando a natureza da profissão e as demandas do setor pesqueiro e da aquicultura.
Uma das principais exigências é a formação acadêmica em Engenharia de Pesca ou áreas afins, com diploma de graduação reconhecido. O curso proporciona os conhecimentos teóricos e práticos necessários para atuar na área, abrangendo disciplinas como biologia marinha, ecologia aquática, tecnologia de pesca, aquicultura, gestão pesqueira e processamento de pescado.
Além da formação, o mercado valoriza experiências práticas e estágios durante a graduação. Essas oportunidades permitem que o engenheiro de pesca adquira conhecimentos práticos e vivencie o cotidiano da profissão, seja em empresas do setor, laboratórios de pesquisa, órgãos governamentais ou ONGs ambientais.
Conhecimentos em gestão e legislação também são importantes para o engenheiro de pesca. É fundamental compreender as regulamentações relacionadas à pesca, aquicultura, meio ambiente e segurança alimentar. A capacidade de lidar com normas e políticas públicas, além de estar atualizado sobre as tendências e desafios do setor, é essencial para se destacar no mercado de trabalho.
Outra exigência é a preocupação com a sustentabilidade e a conservação dos recursos pesqueiros. O mercado busca profissionais comprometidos com a gestão responsável dos ecossistemas aquáticos, que sejam capazes de desenvolver práticas sustentáveis de pesca e aquicultura, reduzindo os impactos ambientais e preservando a biodiversidade.
Habilidades técnicas também são valorizadas no mercado de trabalho para o engenheiro de pesca. Isso inclui conhecimentos em processamento de pescado, tecnologias de criação e manejo de organismos aquáticos, além de aptidão para utilizar equipamentos e ferramentas específicas da área.
Por fim, é importante ressaltar a importância das habilidades interpessoais, como trabalho em equipe, comunicação efetiva, capacidade de liderança e resolução de problemas. O engenheiro de pesca muitas vezes trabalha em colaboração com outros profissionais, como biólogos, oceanógrafos, veterinários e pescadores, e precisa ser capaz de se relacionar bem com eles.
Quais são as principais competências pessoais do profissional de Engenharia de Pesca?
As principais características do profissional de Engenharia de Pesca, listadas pelo Ministério do Trabalho, são:
Nota de corte para Engenharia de Pesca
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No último ano, as notas de corte registradas para o curso de Engenharia de Pesca foram: