Entre os avanços promovidos pela Segunda Revolução Industrial, também se inclui uma revolução pela qual passaram os meios de transporte.
Foi nesse período do desenvolvimento econômico em que houve a adoção dos navios e trens a vapor, e, posteriormente, a invenção do automóvel e do avião. Grandes ferrovias passaram a atravessar o território das potências industriais, em especial na Europa e nos Estados Unidos, primeiramente para o transporte de matérias-primas e mercadorias, mas depois para o transporte de passageiros também.
Essas transformações encurtaram distâncias e mudaram a maneira com que os homens viam e se relacionavam com o mundo.
Foi também a época de novos avanços tecnológicos, puxados pela invenção do telégrafo, do telefone, da fotografia, da lâmpada elétrica, entre outros.
Ainda no século XIX, mais precisamente em 1851, se iniciam as exposições universais, idealizadas pelo príncipe Albert, marido da rainha Victoria, da Inglaterra. Essas exposições, sediadas periodicamente em grandes cidades, tinham como objetivo divulgar ao mundo invenções, produtos e avanços tecnológicos.
A partir de então, se estabeleceu uma relação mais próxima entre ciência e indústria. Esta passa a depender fortemente do desenvolvimento tecnológico promovido pelos avanços científicos, que são incorporados rapidamente à esfera produtiva. Esse modelo seria consagrado como um dos pilares do desenvolvimento industrial dali em diante.